9 de abr. de 2011


O LOCAL DO JARDIM DO ÉDEN

O LOCAL DO JARDIM DO ÉDEN: Muitos céticos da Bíblia consideram como um mito, e por outros como uma figura de linguagem de uma vida de deleite. Outros diz que o Jardim do Éden não passa de uma história fantasiosa das Escrituras, e embasam suas teorias no argumento que os rios Pisom e Giom nunca existiram. E também tem sido alvo de muitos estudos teológicos, pois ali está o gênese da humanidade, o inicio do egoísmo, da rebelião e do pecado. Mas, acima de tudo, ali houve a promessa de um Redentor que não apenas restauraria o caminho, mas seria o próprio caminho, a verdade que liberta e a vida tão almejada (Jo 14.6). O relato bíblico nos diz que do Jardim do Éden saia de um rio e logo depois se dividia em quatro braços: Tigre, Eufrates, Pisom e Giom. O problema consiste que hoje apenas são visíveis o RioTigre e o Eufrates.
No entanto, em 1971, o prof. Juris Zarins, da Universidade de Missouri (EUA), trouxe a tona uma descoberta incrível. Na época ele viajou as planícies arábicas disposto a tentar decifrar o mistério do Éden, com uma série de estudos geológicos o Prof. Zarins encontrou os dois rios extintos (que só foi possível após uma análise minuciosa de fotos de satélite da região), esses rios batem milimetricamente com a descrição bíblica.
O Pisom corria pelo lado da Árabia Saudita e o Giom corria pelo atua Irã, entretanto o ponto que os quatro rios convergiam está hoje abaixo das águas do Golfo Pérsico (muito que provavelmente destruído pelo grande dilúvio) e pelos os esmoranamento do dia adia.

Em face de essas descobertas deduzimos que a localização do Jardim do Éden está em um ponto central do Golfo Pérsico (inclusive o local que representa o Golfo Pérsico hoje é uma planície que está acima do nível do mar, indicando que nem sempre aquele lugar fora banhado por águas marinhas, pois com o dilúvio acredita-se que as águas do mar tenham se elevado 120 metros).

Referência bíblica: Gênesis 2.8-16: No Éden, deu o início da raça humana: O Jardim do Éden foi um Jardim das Delícias ou Paraíso Terrestre na tradição das religiões abraâmicas foi o local da habitação primitiva do homem. Na tradição bíblica, o Jardim do Éden, do hebraico Gn Eden, é o local onde ocorreram os eventos narrados no Livro do Génesis (Gn 2 e 3), onde é narrada à forma como Deus cria Adão e Eva, planta um jardim no Éden (a oriente), e indica ao homem que havia criado, para cultivá-lo e guardar.
A ordenança dado por Deus seria a de que o Homem podia comer os frutos de todas as árvores do jardim, exceto os da árvore do conhecimento do que é bom e do que é mal. Ao desobedecer esta ordenança e comer esse fruto proibido, Adão e Eva eventualmente ficam a conhecer o bem e o mal, e do pecado nasceu à vergonha e o reconhecimento de estarem nus. Em resultado da desobediência, Deus expulsa o homem do jardim.
O Jardim do Éden é localizado Golfo Pérsico:
Logo no início do relato bíblico encontramos detalhadamente informações sobre o Jardim do Éden. A Palavra de Deus nos diz: “E saía um rio do Éden para regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro braços. O nome do primeiro é Pisom; este é o que rodeia toda a terra de Havilá, onde há ouro. E o ouro dessa terra é bom; ali há obdélio, e a pedra sardônica. E o nome do segundo rio é Giom; este é o que rodeia toda a terra de Cuxe. E o nome do terceiro rio é Tigre; este é o que vai para o lado oriental da Assíria. E o quarto rio é o Eufrates (Gn 2.10-14; grifo do autor). A Palavra de Deus tem-se mostrado verdadeira em todos os níveis, seja no âmbito arqueológico, antropológico ou histórico.

Devemos procurar esclarecimentos no próprio livro de Gênesis. Uma leitura mais precisa do texto nos traz alguns esclarecimentos. Estamos acostumados a nos referir ao Dilúvio como “chuva intensa durante quarenta dias e quarenta noites” (Gn 7.12). E isso é verdade! Mas, além disso, lemos nas Escrituras: “No ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo, aos dezessete dias do mês, naquele mesmo dia se romperam todas as fontes do grande abismo, e as janelas dos céus se abriram, e houve chuva sobre a terra quarenta dias e quarenta noites” (Gn 7.11,12).

Notemos que houve uma mudança continental: Romperam todas as fontes do grande abismo. Ou romperam todas as fontes do grande oceano. Maremotos, terremotos... Um verdadeiro cataclismo sobreveio a terra. Toda essa fúria provavelmente cooperou para que houvesse o soterramento de rios e a abertura de outros. Evidentemente, o autor, inspirado, tinha a compreensão da diferença topográfica de seus dias ao fazer sua declaração. Entretanto, ainda assim foi fiel à revelação do Espírito de Deus. Podemos concluir que as seguintes mudanças ocorreram da seguinte forma: Primeiro, o rio principal que alimentava as cabeceiras foi provavelmente dividido em duas cabeceiras independentes. Segundo, provavelmente Pison e Giom tiveram as seguintes interferências: 1. Foram soterrados. 2. Tiveram seu curso fluvial reduzido e perderam seu leito original. 3. A arqueologia poderá ainda trazer mais luz ao assunto, corroborando com a primeira idéia.

Podemos mencionar o apóstolo Paulo, que diz: “Mas não é primeiro o espiritual, senão o natural; depois o espiritual” (I Co 15.46). Deus, em sua soberania e providência, não permitiu que o homem tivesse absoluta certeza da localização específica do Jardim do Éden, devido às tendências supersticiosas e idólatras. Como por exemplo, Deus também escondeu o corpo de Moisés.
Fazendo isso, enfoca agora o espiritual. Cristo, o segundo Adão, vivificado no espírito (I Pe 3.18), chama toda a humanidade, por meio do evangelho, ao Caminho que um dia Adão e Eva abandonaram pela desobediência; à Verdade que um dia trocaram pela mentira; e à Vida em comunhão que perderam. Talvez nunca saibamos o lugar exato do Jardim do Éden, contudo, já temos em Cristo o deleite da paz com Deus (Rm 5.1).

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