18 de abr. de 2011


COMO IDENTIFICAR UMA HERESIA?
Não e muito difícil para o cristão estudioso da palavra de Deus, identificar uma heresia existe alguns aspectos básicos que no trato com as doutrinas Bíblicas podemos identificá-los.

Vamos dividir os argumentos Bíblicos da seguinte maneira:
1º- Argumentos Bíblicos.
2º- Argumentos extras - Bíblicos.
3º- Argumento anti - Bíblicos.

1º- Os argumentos – Bíblicos é aquele extraído da Bíblia, onde se usa a Ortodoxia, a Exegeses e a hermenêutica, para dar verdadeira interpretação e explicação correta e lógica das Escrituras Sagradas.
 2º- Os argumentos extras – Bíblicos é o argumento que não tem base na Bíblia, entretanto não se choca com os seus ensinamentos. Muitos pregadores usam argumento extra – Bíblicos para transmitir seus sermões; isso deve ser feito com muita cautela, pois é necessária certa dose de segurança por parte de quem vai transmitir a mensagem.
3º- Os argumentos anti-Bíblicos: é aquele que fere, torce, subtraem e acrescentam, ou se choca com a verdade anunciada na Palavra de Deus. Aqui encontramos vários tipos de heresias que são anti–Bíblicas, que estão em desarmonia com os ensinamentos do cristianismo e com apalavra de Deus. Alguns deles se fundamentam em um versículo, ou em uma expressão isolada da Bíblia. Basta um pouco de conhecimento, dos princípios auxiliares da hermenêutica para refutá-las os seus erros.

Um exemplo:
1º- Unilateralidade de apreciação doutrinaria – Em muitos casos a heresia é caracterizado pelo fato de “uma Escolha”, ou seja, escolhe uma doutrina para nela descarregar suas atenções em detrimento das outras. Assim se firma em uma parte da doutrina, por exemplo, a divindade de Cristo, abandonando–se sua humanidade ou vice- versa. Dando-se ênfase a unidade de Deus, e se obscurece a doutrina da Trindade. Preocupam-se com o corpo do homem e se esquece de sua alma e do espírito.
2º- Contradições com os fatos históricos e doutrinários – Se Baseiam em fatos que não fornecem base para tal. São incrédulos para com os ensinamentos baseados em fatos reais e bíblicos ou com raízes bíblicas. Infelizmente muitos bons cristãos têm sido enganados por coisas desta natureza.
3º- Incoerência lógica – Nada impedem que o bom senso e a razão sejam usados em matéria de religião. A maioria das heresias não resiste a um confronto lógico, com a história, ciência, ou com a religião confrontando Biblicamente.

Apresentamos Seis Itens que Identificam uma Heresia:
1º- Jesus não é o centro de suas atenções.
2º- Tem outras fontes de doutrinas além da Bíblia.
3º- Ensinam ao homem desenvolver sua própria salvação.
4°- São proselitistas “pescam em aquário alheio”.
5º- Usam de falsa interpretação, excluem, torcem, diminuem e acrescentam o conteúdo da Bíblia (Dt 4.2; Pv 30.6; Ap 22.18-19).
6º- Dizem serem os únicos mais certos no mundo; até chega a dizer que só tem salvação em sua denominação. Estas seitas erram em afirmar que são os mais certos, pois a Escritura diz, todo aquele que testifica a si mesmo o seu testemunho não é verdadeiro (Jo 5.31-32).

Uma seita é identificada, em geral, por aquilo que ela prega a respeito dos seguintes assuntos:
1º- Sobre a Bíblia Sagrada.
2º- Sobre a pessoa de Deus.
3º- Sobre a pessoa e a obra de Cristo.
4º- Sobre o Espírito Santo.
5º- Sobre a queda do homem o pecado.
6º- Sobre a salvação (vida eterna).
7º- Sobre a vida futura, doutrina das ultimas coisas a escatologia. Se o que ensina sobre estes assuntos não se coaduna com as Escrituras Sagradas, podemos estar certos de que estamos diante duma seita herética.

Entre muitas razões para o surgimento de seitas falsas no mundo, hoje, destacam-se as seguintes:
1º- A ação diabólica no mundo (II Co 4.4).
2º- ação diabólica contra a Igreja (Mt 13.25).
3º- A ação diabólica contra a Palavra de Deus (Mt 13.19).
4º- A falta de maturidade espiritual (Ef 4.14).
5º- A falta de conhecimento da verdade Bíblica (I Tm 2.4; II Pe 3.16).
6º- A falta de conhecimento de Hermenêutica (Mt 22.29).
7°- O descuido da igreja em pregar o Evangelho pleno (Mt 13. 25).

As Principais Características das seitas falsas são as seguintes:
1º- Negam a doutrina da Trindade: os adeptos das seitas procuram salvarem-se a si mesmos, por essa razão, a Trindade lhes é um insulto. A única seita que não rejeita a Trindade são os Adventistas do Sétimo Dia; mas à semelhança das Testemunhas de Jeová, alega que Jesus é o arcanjo Miguel; seus adeptos sequer sabem o que isso significa.
2º- Nega explicitamente a autoridade da Bíblia, outras acrescentam algo a ela; e ainda há as que declaram crer nela, mas na prática nem sequer incentivam seus adeptos à leitura da Palavra de Deus.
3º- Colocam outros livros e líderes humanos como tendo a mesma autoridade da Bíblia ou acima dela. A Bíblia é a nossa única regra de fé e prática, inspirada por Deus (II Tm 3.16). A Bíblia é a Palavra de Deus (Mc 7.13). O Livro do Senhor (Is 34.16). O profeta adverte: “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva” (Is 8.20).
4º- São sectarista e exclusivistas: os promotores e adeptos das seitas ensinam que a salvação é exclusiva ao seu grupo religioso. Isso é uma afronta à graça de Deus e ao mérito do sacrifício de Jesus no Calvário. Jesus é o único Salvador, e somente Ele pode salvar (Jo 14. 6; At 4.12). A Bíblia diz que a salvação está disponível, pela fé em Cristo, a todos os que crerem, e se arrependerem de seus pecados, vejam as referencias. (At 4.12; 10. 43; Jo 3.15; Tt 2.11) “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Jl 3.32; Rm 10.13).
5º- As seitas se caracterizam por apresentarem novas “revelações”, novas interpretações bíblicas; rejeição o cristianismo ortodoxo e a ortodoxia das Escrituras Sagradas. Mais a Escritura diz: Todo aquele que testifica a si mesmo o seu testemunho não é verdadeiro (Jo 5.31-32). O apostolo Paulo nós advertem dizendo: ”Ainda que nós, mesmo ou um anjo vindo do céu, vos pregue outro evangelho alem do que já temos pregado, seja anátema“ isto significa: seja amaldiçoado (Gálatas 1.8).

AS SEITAS RELIGIOSAS E PARTIDAS POLITICOS DO ANTIGO E NOVO TESTAMENTO
1º- Os Escribas: Eram conhecidos como os copistas e mestres das Escrituras no AT, (Jr 8.8). Quando voltaram da Babilônia, Esdras e Neemias tornaram-se grandes Escribas (Ed 7.6; Ne 8.1-4). Na ordem apareceram os Escribas, Fariseus, Saduceus, e os Essênios. Porém no Novo Testamento a os Escribas aparecem formando uma classe religiosa; nos dias de Jesus eles como: autorizados expositores da Lei, daí o serem chamados “Doutores da Lei” (Mt 22.35; Lc 7.30; 10.25; 11.45.46). Os escribas que se ocupavam do ensino eram chamados Rabi ou Rabinos.
2º- Fariseus: Uma das principais seitas dos Judeus, Fariseu significa: literalmente “separados”. Observavam rigidamente os preceitos da lei de Moisés, tanto a oral como a escrita. Nos dias de Jesus, gozavam de grande prestígio entre o povo. Eram considerados grandes mestres e homens piedosos. No seu zelo fanático pela lei das purificações e as regras que a tradição lhes acrescentara, evitavam todo contato com os “pecadores”, pessoas que, segundo eles, violavam a “lei”. Jesus expôs os pecados dessa seita e responsabilizou-a por tantos crimes e injustiças e hipocrisias nos seus dias. Eles criam na ressurreição e na imortalidade da alma. (Mt 12. 1-14; Mt 23.1- 29; Mc 7. 3.4; Lc 13. 10-17). Havia entre eles muitos piedosos de grande influencia entre o povo. At 26. 3. Fariseu de renome como Simão, Lc 7. 36. Nicodemos, Jo 3. 1. Gamaliel, At 5. 34. Saulo de Tarso, (At 23. 6; Fp 3. 6). Que se converteram a Jesus 3º- Saduceus: seita pequena de Sacerdotes ricos, pois os membros que integravam eram ricos, influente e muito conceituada entre o povo. Antes de Jesus ganhou domínio sobre os Sacerdotes, sua seita eram uma mistura de política, religião e racionalistas mundanos, tinham bastante conceito entre os romanos. Eram os céticos, e materialistas, livres pensadores dos dias de Jesus. (Mt 3. 7; 16. 6-11; 22. 23, 22 34).
Não acreditavam na ressurreição, na imortalidade da alma, nos anjos, na providência divina; rejeitavam a tradição oral e interpretava a lei e os Profetas diferentemente dos Fariseus e pela sua política e credo religioso, eram irreconciliáveis. O apóstolo Pedro tirou partido dessas divergências quando estava sendo julgado no Sinédrio (At 23.1-10).
4º-Essênios: não mencionados nas Escrituras, depois dos Fariseus, os Essênios eram os mais numerosos entre os judeus. Eram separatistas e formavam uma verdadeira congregação distinta do judaísmo como de outras seitas existentes; habitavam a região ocidental do Mar Morto, descendente dos povos celtas e místicos. Em doutrinas eram radical aponto de proibi casamento tinha que ser eunucos, viviam em comunidade separada (I Tm 4.1-3). Parecidos com os fariseus e odiavam os Saduceus.
5º-Zelotes: um grupo de patriotas anti-romanos, o quarto grupo do judaísmo, que incitou os judeus a uma revolta contra Roma em, (6 A.D. Antigüidades 18.1). Era chamado Zelote pelo zelo excessivo da Lei de Moisés, o que faziam obedecerem à custa de espada. Tinham também o nome de Sicários, nome que deriva de sicar, (cidade que Jesus passou por ela Jo 4. 3-4), sica arma romana que usavam em defesa da Lei mosaica. Em doutrina eram iguais aos fariseus, porém, tinham acentuado amor à liberdade e desprezo à vida. Não pagavam tributo a César e matavam os judeus que pagavam tributo aos romanos. Foram se degenerando até se tornarem um grupo de bandidos e salteadores (At 5.37; At 20. 38). Um dos discípulos de Jesus era um dos zelotes (Mt 10. 4; Lc 6. 15; At 1.13).
6º- Herodianos: era mais político do que religioso. Uma espécie de fraternidade em honra ao Grande Rei Herodes. Pregavam incondicionalmente fidelidade a Herodes quanto ao pagamento dos tributos. Julgavam que a Lei de Moisés podia ser violada para se construir templos de idolatria aos romanos e seus imperadores. Uma espécie de mistura de judaísmo com romanismo pagão. Eram aliados aos fariseus e procuraram ocasião contra Jesus. Pois, Jesus preveniu seus discípulos contra o “fermento de Herodes” e “fermento dos fariseus” (Mc 8.15).
7º- Publicanos: era uma classe imposta pelos dominadores romanos com a missão de lhes coletarem os impostos. Eram funcionários romanos e eram odiados e escorraçados. Muitos judeus eram Publicanos em Roma impunha uma taxa; os chefes dos “portitores” dos países dobravam essa taxa e distribuía aos seus subordinados que por sua vez quadruplicavam as taxas e assim sucessivamente. Daí a razão de serem sucessivamente conhecidos como ladrões exploradores (Lc 3.13). Daí vê porque Zaqueu tomou sua atitude de se retratar pedindo perdão de sues erros diante de Jesus (Lc 19. 8).
8º- Samaritanos: Era a classe mais odiada pelos judeus. Sargão, rei da Assíria, levou cativos os judeus do norte, para Samaria, levou povo estrangeiro (II Rs 17.24-41). Esse povo era pagão e idólatra, (no período de Esdras e Neemias) aumentou a rivalidade tendo em vista a construção de um templo rival no monte Gerizim. De tal maneira se acentuaram as rivalidades entre eles, que os judeus do norte iam para Jerusalém passava pela Peréia, pois também era um insulto para os samaritanos, em passar um judeu por ali, se destinando a Jerusalém (Lc 9.51-55). Jesus, para ilustrar o amor ao próximo, aos orgulhosos judeus, usou a figura de um samaritano em (Lc 10; 17.16).

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